O ano de 2016 foi marcado pelo grande movimento no mercado brasileiro para
a implementação de IoT (Internet of Things) para transformar as cidades brasileiras
em espaços inteligentes.
Apesar de ainda estar em suas primeiras fases de evolução, principalmente
em países como o Brasil, de acordo com a pesquisa realizada pela consultoria IDC, o
mercado de IoT continuará crescendo acima do PIB brasileiro, podendo fechar como o sexto mais importante do mundo. O estudo também mostra que, possivelmente, 130 milhões de dispositivos inteligentes estarão conectados no país até o final do ano, o que corresponde a quase metade das ‘coisas’ conectadas na América Latina. A adoção da tecnologia, no entanto, ainda é pequena na América Latina e no Brasil. A pesquisa aponta que apenas 7% das empresas da região usam IoT, e que 44% afirmam ainda estar “observando e aprendendo” .
O documento “Brasil 2030: Indicadores para cidades inteligentes e
humanas” é o resultado de um ano de pesquisas, estudos e debates da academia
brasileira que, a convite do presidente da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e
Humanas (RBCIH), André Gomyde, uniu esforços no sentido de efetivar o Projeto
Cidades Inteligentes e Humanas.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas mais de 70% da população
mundial viverá em cidades até 2050 (ONU, 2015). No mesmo sentido, em uma
mensagem para a 24ª sessão do Conselho de Governança do Programa das Nações
Unidas para os Assentamentos Humanos ONU-HABITAT , o Secretário-Geral da ONU, 2 Ban Ki-moon afirmou que “a maior parte do crescimento urbano do mundo ocorre em países em desenvolvimento, onde muitos centros urbanos já tem infraestrutura inadequada” . No Brasil, apesar da população urbana estar caminhando para uma 3 estabilização proporcionalmente à rural, é previsto um aumento populacional de cerca de 10 milhões de pessoas até 2050, a ocorrer principalmente nas cidades. Fica patente a importância de uma ação rápida e eficaz para identificar, entender e trabalhar para sanar os diversos problemas relativos à qualidade de vida urbana.
Link de acesso ao material da RBCIH.